Durante matéria sobre quadrinhos no Jornal do SBT , a AfroHq foi folheada pelo Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro, durante as 2as Jornadas Internacionais de Historias em Quadrinhos.... pequenos 5 segundos de fama em cobertura nacional.
No dia seguinte, um monte de gente apareceu no evento pra comprar a revista. Não sobrou nenhum exemplar....
assista o vídeo aqui (pule para 4m40s)
domingo, 25 de agosto de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
oportunidade concurso
Pessoal.
Tem um concurso aberto para inscrição de fanzines.
vocês podem mandar o que vocês fizeram para a oficina.
o envio e pelo email e sem custos, com R500,00 em prêmios.
basta enviar o arquivo com a ficha de inscrição para o email nucleodequadrinhospi@gmail.com
mais informações acessem_ http://nucleodequadrinhospi.blogspot.com.br/
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sábado, 10 de agosto de 2013
Resultados da Oficina de Histórias em Quadrinhos
Reproduzindo do blog: Studio Pau Brasil
(Versão Original: http://studiopbr.wordpress.com/2013/08/09/noticia-oficina-de-quadrinhos-da-ufal-revela-obras-independentes/)
Aqui venho com mais uma notícia sobre a Produção em Quadrinhos!
No dia 31 de julho de 2013, ocorreu no Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, a entrega e apresentação dos trabalhos referentes a Oficina de HQ, ministrada pelo professor Amaro Braga.
A proposta entregue aos alunos se referia à produção de análise de uma obra em arte sequencial já existente e produzir sua própria história em quadrinhos (ainda que fosse em uma sequência curta de quadros). Foi surpreendente o número de trabalhos recebidos como produção em arte sequencial:
1 – Ghost World (Mundo Fantasma) de Daniel Clowes – apresentado por Laís Falcão de Almeida;
Trata de uma análise sobre a obra do Sr. Clowes ao estilo Graphic Novel, original em inglês, lançada pela editora Fantagraphics. A obra conta a estória de Enid e Rebecca, duas adolescentes que se veem diante da problemática do amadurecimento até a vida adulta. O título da obra é destacado em diversos easter eggs durante a produção visual das páginas, retratado em placas, riscos do concreto, entre outros. Ghost World chegou até a receber uma versão produzida em DVD com o subtítulo “Aprendendo a Viver” e fabricações de bonecas das protagonistas.
2 – A Imaginária Vida de Anne #01 – por Tatiane Gomes e Anderson R. Braz;
A obra é original da Tatiane e do Anderson. Produção interessante que retrata o estopim artístico de uma personagem diante de um quadro de depressão e tão aclamado “bloqueio artístico”. A arte é simples, mas ainda assim trabalha com elementos básicos de transição, enfatizando a mudança de idade e a irrelevância de tal ponto diante do processo criativo para produção de uma obra.
3 – Heroes – O Retorno dos Super Heróis – por Juliana Cavalcanti, Fernanda Ferreira, Adriana Lucena, Lyara Clara, Larissa Góes, Luane Eleutério, Patrick Rocha e Nicollas Emídio;
O trabalho consiste em um acervo de análises sobre diversas produções em arte sequencial. Entre elas, temos uma crítica de Patrick Rocha sobre a ideologia presente na construção de um super-herói. Em seguida, Lyara Clara continua com uma comparação entre a existência de super-heróis em Comics e sua transição para o cinema. Fernanda Ferreira fez uma análise da produção nacional em relação à construção de super-heróis, como é o caso do quadrinista Fábio Yabu e seu trabalho com “Combo Rangers” e a animação infantil “Princesas do Mar”. Adriana Lucena, por sua vez, contribuiu para a obra com uma resenha sobre o “Homem de Aço”, uma produção cinematográfica sobre um super-herói de Comic. Larissa Góes também construiu uma resenha, porém sobre o “O Homem de Ferro 3″, obra do cinema lançada esse ano (2013).
4 – Conversão – por Amom Nunes, Dayane Freitas, Rafaela Melo e Suyane Meneses.
Essa obra abrange análises de conversões dos super-heróis dos Comics em obras cinematográficas contemporâneas, considerando-se a interferência do mercado e da demanda dos fãs dos quadrinhos para produção de uma linha de produtos secundários, como jogos, brinquedos e outros artigos de consumo. O trabalho abrange os dois pontos de vista correlacionados a produção dos comics, tanto como a visão de marketing de detrimento da propaganda dos produtos desenvolvidos com base na estória original, como o ponto de vista de um fã convencional e consumidor de base desse tipo de produto.
5 – #MCZ Nas Ruas – por Bárbara Isis e Iracyane Mota;
Um acervo de registros fotográficos e datados dos recentes movimentos em prol dos direitos populares em relação à educação, saúde e segurança de qualidade no país. A ênfase concedida nesse projeto é ao estado de Alagoas, registrando sua participação durante os protestos que ocorreram em todo o país, durante os períodos de junho e junho deste ano (2013).
6 – Brasil – por Beatriz Falcão, Laís Falcão, Leopoldo Júnior e Kaio Joan;
Com uma abordagem semelhante à da obra acima, Brasil, por sua vez, demonstra as atividades por reivindicações dos manifestantes em arte sequencial produzida tradicionalmente. Alguns quadrinhos até remetem a algumas tirinhas de mídias sociais frequentemente utilizadas, a exemplo do próprio facebook.
7 – Ao dia do Rock – por Thamirys Nunes e Gustavo Sieg / Edição final: Mariana Sarmento;
Fanzine criado em homenagem aos ícones e à própria história do rock. É recheada de quadrinhos sobre o tema com analogias divertidas ao seguimento musical. Há inclusive pequenos registros dentro da obra, separando os períodos de desenvolvimento do estilo musical em décadas.
8 – A Mulher da Capa Preta – Conto de Bruna Ugá;
Quadrinhos que contam uma versão original do conto local da Mulher da Capa Preta – uma lenda urbana sobre uma mulher que anda com um véu negro e esporadicamente surge entre os cemitérios das cidades do estado de Alagoas. A obra contem também um traçado simples, mas o material é de uma rica construção e diagramação, tornando a leitura agradável, sucinta e eloquente de modo a aproximar o leitor com o drama da protagonista.
- Produção Extra de Quadrinho de Bolso
Algo inusitado entre os trabalhos entregues na Oficina de Quadrinhos foi um modelo pequeno e dobrável em que o artista resolveu recortar uma folha de tamanho comercial (Modelo A4) em seu miolo e fazer um efeito de dobraduras, proporcionando a uma única folha o efeito de uma sequência de pequenas páginas de um estilo de arte sequencial. Esse tipo de iniciativa merece destaque não apenas pela economia do produto, mas principalmente pela criatividade associada a praticidade da execução do projeto. Acompanhe o passo-a-passo segundo a numeração das etapas de dobradura e corte.
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